Após “fim” da Azbox, aparelhos voltam a funcionar 12/09/2014

E a pirataria de TV por assinatura continua ativa, mesmo após as ações da polícia civil que descobriram os esconderijos dos criminosos responsáveis pelas marcas “Azbox” e “Nazabox” no último mês.

Fóruns especializados disponibilizaram atualizações para que os receptores que estavam “mortos” há quase um mês voltassem a piratear canais de operadoras como Claro TV e OI TV (satélite antigo).

Marca Azbox já foi referência em receptores de TV na Europa. Por aqui crime organizado a utiliza como sinônimo de TV “gato”. 

É a segunda vez que a polícia descobre um esconderijo da marca “Azbox”, apreende os equipamentos e o dinheiro, além de prender os responsáveis, e mesmo assim o serviço volta ao ar e continua ativo.

As operadoras que formaram uma aliança contra a pirataria de TV lutam bravamente para aumentar as penas para quem distribui o sinal e para aqueles que utilizam de TV sem pagar.

"" Hoje os usuários são enquadrados em crimes como estelionato e furto "", mas as delegacias têm dificuldades em levar as denúncias à diante, devido a falta de tipificação específica.

Já aqueles que distribuem o serviço ganhando milhões com a venda de receptores ilegais, ""respondem por crimes como o Descaminho e outras infrações administrativas"", por operarem redes de dados sem autorização das agência regulamentadoras.

A TV pirata cresceu muito nos últimos anos, tornando o Brasil referência negativa para o mundo, já sendo apontado como o país que possui mais usuários de TV pirata no mundo. Marcas como Azbox e muitas outras utilizam o Paraguai para distribuir seus aparelhos à nível nacional, tendo inclusive criado diversas outras “marcas” para driblar a fiscalização nas aduanas.

Para quem ainda acha que a existência de TV pirata segura os preços da TV oficial está muito enganado: as operadoras não se cansam de divulgar que boa parte do custo das assinaturas vem da necessidade de compensar o rombo bilionário que a pirataria causa para a indústria.